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sábado, 22 de junho de 2013

início e fim



se o início está na morte
fosse da faca o gume
da arma o chumbo
da alma a fome
do que se sacia
por fantasia, a fé
da morte a via
da sacra poesia, o lume
fosse heresia
da religião venda
na visão do irmão
e pelo que se cega
fosse luz na caverna
para quem da liberdade
faz prisão, fosse tudo
e ao se perder no nada
fosse grade
o não existir é a prisão do ser
por ser crente no que vê
e o que se é
o é quando finda
pois o fim sempre é início


5 comentários:

  1. Me chama a atenção está frase, forte, e me faz refletir.
    "o não existir é a prisão do ser".
    abraço

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  2. Sua intensa poesia me fez pensar em duas coisas: os fins que na verdade são sempre recomeços, e o cárcere à qual muitas vezes nós mesmos nos encerramos. Um abraço!

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  3. linda! concordo com a Bia, o que mais me chamou a atenção foi a parte: para quem da liberdade faz prisão. bjs

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  4. Caro amigo

    Sempre que dirigimos
    os nossos pensamentos,
    ao que acorda sentimentos bons
    em outras vidas,
    cada palavra escrita
    é uma espécie de oração.

    Que teu coração seja o céu
    onde as palavras possa voar
    buscando a esperança.

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  5. Será? Não creio que seja sempre. Bjo!

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